O Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, sempre ficou escondido pela perimetral, que foi derrubada para a construção do Porto Maravilha. Agora, não tem do que se esconder e pode usufruir de toda visibilidade que merece, enquanto nós ficamos sem desculpas para deixar de conhecer este Excelente Museu do Rio de Janeiro.

Detentor de um dos maiores e mais importantes acervos da História do Brasil, trata-se de um Museu de visita obrigatória para brasileiros, cariocas e estrangeiros.

Como a maioria dos Cariocas… só fui conhecer o Museu, depois de velho, no alto de meus 47 anos, numa Visita Técnica guiada pela Brilhante Professora de História Priscila Monteiro, do curso CIETH, onde estou buscando um Diploma de Guia Turístico Internacional. ATUALIZADO: “Onde, em Março de 2017, recebi meu Diploma de Guia Turistico Internacional”.

Num passeio e Aula excelentes, descobri esta preciosidade que andou escondida por décadas, na minha cidade!

O Museu Histórico Nacional recebe, anualmente, entre 300.000 e 400.000 visitantes. Muito bem conceituado no Tripadvisor, turistas colocam ele em seus roteiros e, depois do que vi e li, não se arrependem.

Tudo que um bom Museu possui você encontrará no MHN: Belas Estátuas, Grandes Quadros, Obras Raras e Organização, expostas em local histórico e muito bem preservado.

O Museu tem uma exposição principal, um Museu de Carruagens, o Pátio dos Canhões e uma interessante ala com moedas de todas as épocas e civilizações. Tem, também, uma ala reservada às exposições temporárias.

São muitos destaques, mas, na exposição principal, a ilusão de ótica do imenso quadro do “Combate Naval do Riachuelo” é muito show! Ao se deparar com o quadro, olhe para onde o navio principal está apontando, depois caminhe, SEM OLHAR, para o outro lado do quadro, volte a olhar para o quadro e repare para onde o navio está apontando agora. Ele continuará apontando para Você! Depois, volte olhando fixamente para a ponta do navio e caminhe de volta, repare então, como a direção do navio vai mudando conforme anda.

As carruagens, também merecem um belo destaque. São diversas e estão muito bem cuidadas. Parabéns a toda a Equipe do Museu Histórico Nacional, que já teve como diretor o museólogo e carnavalesco Clóvis Bornay.

No Pátio dos Canhões, uma bela fonte, cercada de um grande número de canhões, mas um deles tem um importante destaque, segundo a Professora Priscila ensinou. Trata-se do “Cristiano” (uma maldade dar um nome tão cristão para uma arma dessas…). O que acontece com o Cristiano é que ele está no meio de um entrave entre Brasil e Paraguai. Esse canhão ficou com o Brasil como espólio de guerra e os Paraguaios o pedem de volta. Só que todo o Patrimônio e Acervo do Museu são tombados, o que torna esse pedido quase impossível, pois, para isso teriam que “destombar” cerca de 160.000 objetos do acervo. Também, não é só por isso, existe um entrave jurídico, onde o Brasil determinou que todos os documentos não fossem devolvidos, pois estes documentos incriminariam muitos dos atos dos brasileiros, durante essa Guerra, com isso, tudo relativo à Guerra do Paraguai está no Brasil sob “sigilo eterno”.

Curiosidade: Enquanto, Clóvis Bornay era museólogo do MHN um amigo seu, carnavalesco, foi até o Museu para pedir conselhos. Clóvis Bornay estava ocupado e não pode atendê-lo, pedindo para ele aguardar caminhando pelo Museu. À partir desse passeio nasceu a ideia para o famoso samba-enredo “Liberdade, Liberdade, abra as asas sobre nós”.

Pode ir até o Museu passar uma Ótima Manhã ou Tarde! Indico fortemente!

Onde: Praça Marechal Âncora, s/n – Rio de Janeiro.

Quando: Segunda: Fechado; Terça à Sexta: 10h às 17h30; Sáb. e Dom.: 13h às 17h;

Valor: R$ 10,00, inteira; R$ 5,00, meia;

Tel.: +55 21 3299-0324;

Site: http://mhn.museus.gov.br/

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